Existe destino preferido ?

Quando converso com alguém que não conhecia pessoalmente normalmente eu sou forçado a responder uma coisa que aparentemente serei condenado a responder até os últimos de meus dias.  É uma pergunta difícil, intimidadora, complexa e praticamente sem resposta.

 

Qual é o seu destino preferido?

 

Eu juro que a cada vez que eu escuto essa pergunta, e são muitas vezes, eu penso, por que ele quer saber? Certamente ele ou ela está tentando formar um perfil da minha imagem, o que será que vai mudar nos conceitos que ele ou ela tem de mim se eu disser Paquistão ao invés da Disney? Seria Suiça um clichê? Austrália soa bem? Nova Zelândia soa óbvio demais, Noruega soará esnobe? Azerbaijão soa muito revolucionário, portanto, normalmente eu digo Irã. Assim eu vou de encontro a toda uma confusão mental, pois muita gente nem sabe que pode-se visitar o Irã como turista e que ele é bonito de fato, Já tentei dizer Nepal, mas as pessoas confundem com o Tibete e a conversa desvia. Lendo esse texto você já percebeu que a resposta simplesmente não existe.

 

E não existe porque eu nunca pensei que isso era algo importante ou notório. Como eu sempre digo. Nós não viajamos para gostar, viajamos para conhecer, gostar pode ate ser uma consequência agradável, mas a maior parte das pessoas se frustra quando não gosta de um destino, mas é justamente por isso que você saiu do conforto de sua casa e foi viajar, para poder se deparar com algo novo, seja geograficamente, culturalmente, gastronomicamente ou qualquer outro estímulo às suas sensações. Viajar é uma experiência enriquecedora, seja bom ou ruim, seja feio ou bonito, seja sujo ou não.

 

Viajar é expor-se ao diferente, ao inusitado, ao incômodo e muitas vezes ao bizarro. E por mais incrível que isso possa parecer qualquer sensação que surja é só verdadeira para você, baseado nos seus valores e julgamentos, porque a verdade é que aquele lugar é o mesmo que para outro viajante foi insípido e inodoro.  Eu costumo dizer aos meus clientes: O cenário, as pessoas, os restaurantes, as montanhas, já estão lá.

 

O que vai fazer a viagem interessante é como você interage com ela. Viajar é uma das atividades mais controversas que se pode ter. Ao mesmo tempo que é uma necessidade fisiológica; é um absurdo, um verdadeiro zoológico! subimos em aviões, motos, carros e percorremos grandes distancias só para ver como as coisas são por lá. Será que existe algo mais maravilhoso e fútil, mais espetacular e controverso do que xeretar como e onde o outro vive? E alguns após toda essa catarse cultural tem o prazer de dizer, eu não gostei. Como assim? Mas não foi você que foi até lá? Que se expos ao normal da vida do outro? Que viveu o clima e a rotina de um novo mundo? Quem é você para dizer que não gostou? E o cidadão do local, gostou da sua presença por lá? Como foi aos olhos dele vê – lo usando sem restrições as cidades que eles fizeram para eles, usando as rodovias que foram feitas com impostos deles? Viajar é algo que ultrapassa as barreiras do entendimento e por mais que todos tenham o direito de dizer se gostaram ou não, isso realmente não importa, porque lá é assim e assim será.

 

Erik Carnevalli

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